Geo-rastreabilidade: Embrapa e instituições internacionais submetem
proposta de pesquisa à UE
Uma proposta de pesquisa sem geo-rastreabilidade erá submetida à União Européia, em março deste ano, pela Embrapa e instituições parceiras da Europa e Canadá. A proposta foi elaborada durante Reunião Técnica realizada na Embrapa Monitoramento por Satélite. O evento, que aconteceu nos dias 24 e 25 de janeiro, discutiu a geo-rastreabilidade como nova ferramenta para a qualidade e segurança alimentar e apresentou os avanços em sistemas de rastreabilidade na Europa, Canadá e Brasil.
A Geo-rastreabilidade é a aplicação de geoinformação na rastreabilidade de cadeias produtivas, associando coordenadas geográficas com as informações sobre o produto - sua origem e as etapas de sua transformação, desde as condições ambientais em que foi gerado, passando pelo plantio, transporte, processamento, até sua distribuição para o mercado consumidor. Através da Geo-rastreabilidade, podem ser gerados indicadores ambientais e agronômicos em escalas variadas sobre a produção, como por exemplo indicadores de clima e de qualidade do solo.
As insituições parceiras
na proposta são o Cemagref - Agricultural and Environmental Engineering
Research, da França, e a Universidade de Laval, do Canadá. Do lado
brasileiro, estão as unidades Embrapa Monitoramento por Satélite,
Embrapa Informática Agropecuária e Embrapa Gado de Corte.
Cooperação Internacional
A Embrapa Monitoramento
por Satélite e a Universidade de Laval assinaram um memorando de
entendimento ainda durante a Reunião Técnica. Com esta iniciativa, será
possível para toda a Embrapa explorar oportunidades de cooperação
técnica e científica com a universidade do Canadá.
Reunião
Técnica discute geo-rastreabilidade como
nova ferramenta para a qualidade e segurança alimentar