VIA SATÉLITE: Boletim Informativo do CNPM, Campinas, v. 14, n. 08, Outubro/Novembro 2006.


Embrapa Monitoramento por Satélite participa de workshop sobre a segunda fase do LBA

A Embrapa Monitoramento por Satélite foi uma das instituições convidadas a participar do 2º workshop para elaboração da agenda científica do LBA2 - a segunda fase do Projeto de Grande Escala da Atmosfera-Biosfera na Amazônia. O evento aconteceu nos dias 30 e 31 de outubro, em Manaus (AM). O pesquisador Mateus Batistella, membro do Comitê Científico do LBA, participou das discussões e foi o moderador do tema "Mudanças de uso da terra e planejamento territorial".

O LBA é um programa de cooperação científica internacional, liderado pelo Brasil, que tem como meta estudar as interações entre a Floresta Amazônica e as condições atmosféricas e climáticas. O programa recebe financiamento de agências brasileiras de fomento, da NASA e da Comissão Européia e envolve pesquisadores de várias partes do mundo. O objetivo do 2º Workshop Agenda LBA2 foi definir as demandas de pesquisa para a elaboração da agenda científica da segunda fase do Programa, através da discussão conjunta com as universidades e instituições amazônicas.

O pesquisador da Embrapa Monitoramento por Satélite, Mateus Batistella, atua no LBA na coordenação do projeto Dimensões Físicas e Humanas do Uso e Cobertura das Terras na Amazônia: Uma Síntese Multi-Escalar, em parceria com a Indiana University – ACT (http://www.lba.cnpm.embrapa.br). A pesquisa abrange sete áreas de estudo e enfatiza assentamentos rurais. O estudo inclui análises de solo, avaliação da vegetação, dos históricos de uso das terras e classificações multitemporais de imagens de satélites, além de outros aspectos. "Os resultados vão fornecer subsídios práticos aos tomadores de decisão nas áreas de planejamento, desenvolvimento regional, políticas de reforma agrária e de conservação", ressalta o pesquisador Mateus Batistella.

As instituições convidadas para o workshop tiveram espaço para breves apresentações de atividades relacionadas aos temas propostos. No primeiro workshop, realizado em maio, gestores e pesquisadores já haviam fornecido subsídios para elaboração da nova agenda científica, identificando demandas, temas e locais que devem ser estudados com ênfase na expansão da rede além dos centros de pesquisa já consolidados.

 

Alguns números do programa LBA (novembro de 2006).

 

PROJETOS DE PESQUISAS: 155

Destes, 26 são exclusivamente brasileiros. Os demais envolvem cooperações com EUA, Europa, Austrália e Países Amazônicos, como Venezuela, Peru, Bolívia, Colômbia e Equador.

INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: 281

Brasileiras (70), Amazônicas (42) e Estrangeiras (169)

PUBLICAÇÕES LBA: 1216

ESTUDANTES E BOLSISTAS LBA (cumulativo): 932

DISSERTAÇÕES E TESES: 448

PESQUISADORES: 2109

Deste total, 1233 são brasileiros e 876 são estrangeiros.