Projeto
OTAG realiza reunião, no Canadá, para discutir o protótipo de rastreabilidade animal
A equipe da Embrapa que
participa do projeto OTAG - Manejo Operacional e Protótipo de
Geodecisão para Rastrear a Produção
Agropecuária - apresentou em Québec, Canadá, a
arquitetura do protótipo de geo-rastreabilidade, baseado em
tecnologia da informação e sensoriamento remoto. A
apresentação aconteceu durante a reunião
técnica, realizada de 27 de setembro a 1º de outubro na
Universidade Laval. O protótipo começou a ser desenvolvido
no início deste ano e experimentos controlados já
vêem acontecendo na fazenda da Embrapa Gado de Corte, em Campo
Grande (MS). O pesquisador da Embrapa Monitoramento por
Satélite, Mateus Batistella, e o analista Anderson Soares
Ferreira também apresentaram no encontro o website do projeto,
desenvolvido pela Unidade.
O projeto OTAG é financiado pela União Européia e
abrange principalmente a produção nos países do
cone sul, prevendo o atendimento a exigências do mercado
importador de carne bovina quanto à qualidade e segurança.
O pesquisador Mateus Batistella, da Embrapa Monitoramento por
Satélite, coordena a participação da Empresa no
projeto OTAG, que envolve ainda as unidades Embrapa Gado de
Corte, de Campo Grande (MS), e Embrapa Informática
Agropecuária, de Campinas (SP). Além da Embrapa, o
projeto é desenvolvido em parceria com o centro francês de
pesquisa aplicada na área de engenharia, agricultura e meio
ambiente - Cemagref, a Universidade Laval, do Canadá, o Centro
de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica
para o Desenvolvimento - CIRAD, da França, e o Programa
Cooperativo para Desenvolvimento Tecnológico Agropecuário
do Cone Sul - Procisur, que inclui instituições de
pesquisa da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e
Uruguai.
A geo-rastreabilidade é o uso de geoinformação na
rastreabilidade de cadeias produtivas, associando atributos espaciais
com outras informações sobre o produto - sua origem e as
etapas de sua transformação, desde as
condições em que foi gerado, passando pelo transporte,
processamento, sua distribuição para o mercado consumidor
até indicadores ambientais e agronômicos.
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Pesquisador da
Embrapa, Mateus Batistella, durante
reunião do Projeto OTAG
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