A Embrapa Monitoramento por Satélite inaugurou no dia 25 de maio seu complexo de laboratórios voltados à geração de conhecimento e inovação para o monitoramento e gestão da agricultura e do meio ambiente. A cerimônia contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e da secretária de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi. Também estiveram presentes a diretora-executiva de Administração e Finanças da Embrapa, Vania Castiglioni, representando o diretor-presidente da Empresa, e dirigentes de instituições de pesquisa de Campinas e região.
O Complexo de Laboratórios e Infraestrutura para a Pesquisa e Desenvolvimento é formado pelos laboratórios de Pesquisas e Inovações Geoespaciais e de Recepção e Processamento de Imagens. Neles, serão utilizados e desenvolvidos processos, software e produtos a partir de dados geoespaciais e também realizados estudos de diferentes sensores e de novas metodologias para tratamento de imagens de satélite. “Essa infraestrutura facilitará o processamento e a distribuição de informações geoespaciais para a sociedade, apoiando iniciativas em diferentes escalas”, ressalta o chefe geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Mateus Batistella. Para o Ministro da Ciência , Tecnologia e Inovação, os novos laboratórios da Embrapa, em Campinas, serão fundamentais para contribuir para o Brasil manter-se como um dos principais produtores de alimentos do mundo.
Em nível nacional, os laboratórios atuarão em projetos já em curso na Embrapa Monitoramento por Satélite, como o desenvolvimento de sistemas de monitoramento da agricultura, mapeamentos de processos de degradação de pastagens por satélite e integração de dados geoespaciais para geração de indicadores de competitividade e sustentabilidade. Em escala regional e local, vão contribuir na delimitação de áreas afetadas por anomalias climáticas, no monitoramento da dinâmica de mudanças de uso e cobertura das terras e seu impacto ambiental, social e econômico, na geração de informações geoespaciais para o desenvolvimento urbano-rural e em estudos de cadeias produtivas envolvendo, por exemplo, a agricultura familiar.
A nova estrutura deve fortalecer ainda a disseminação do acervo técnico da Embrapa Monitoramento por Satélite, que é formado por publicações, produtos e bases de dados, e estreitar a relação com instituições de ensino e pesquisa por meio de capacitações, treinamentos, estágios e transferência de conhecimento na área de geotecnologias. Será fortalecido também o atendimento a demandas de parceiros e clientes para geração de produtos geoespaciais, especialmente prefeituras municipais, governos estaduais, forças armadas, organizações não governamentais e sociedade civil organizada.