Fazenda
Santa Elisa

Fundado em 1887 pelo imperador D. Pedro II, o Instituto Agronômico (IAC) é o gestor da Fazenda Santa Elisa, seu centro experimental. A antiga chácara Santa Elisa foi incorporada ao IAC em 1912 e novos lotes foram adicionados nos anos seguintes. Em 1943, foram adquiridos 180 alqueires da antiga Fazenda Santa Genebra.

Atualmente, com 692 hectares (6.92 km2), possui 40% de sua área destinada a vegetação nativa, bosques, gramados várzeas, represas e matas ciliares[5]. Em seu interior encontra-se um fragmento de floresta secundária tombada pela resolução 7 de 10 de dezembro de 1991 do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (CONDEPACC) – a Mata Santa Elisa [6]. No interior dessa mata (uma floresta estacional semidecidual), são encontradas cinquenta e três espécies tais como Jacarandá (Machaerium villosum), Araribá (Centrolobium tomentosum), Guatambú (Chysophyllum gonocarpum), Cedro (Cedrela fissilis), Jequitibá (Cariniana legalis), Peroba (Aspidosperma polyneuron) e Paineira (Chorisia speciosa).  

Destaca-se a presença de espécimes da lista de espécies ameaçadas a carrapeta (Trichilia hirta), e uma espécie quase ameaçada, o pau-marfim (Balfourodendron riedelianum).  Apesar de seu tombamento, essa região tem sido foco de incêndios nas últimas décadas. [8].