Sistemas florestais (florestas naturais e plantadas) fazem parte de uma importante estratégia de uso da terra, voltada à manutenção da biodiversidade, comercialização de produtos madeireiros e não madeireiros, qualidade de vida e de serviços ambientais como a fixação de carbono. Os fluxos de emissões de gases de efeito estufa e o carbono estocado nas florestas são informações imprescindíveis e sua estimativa pode amparar políticas públicas de desenvolvimento e sustentabilidade. Os trabalhos focados no desenvolvimento de metodologias de avaliação de gases de efeito estufa e estoque de carbono florestal são resumidos, uma vez que existe grande dificuldade em se avaliar e se analisar características terrestres locais, como a capacidade de fixação de carbono pelos vegetais e no solo, e gerar metodologias e processos de extrapolação para áreas geograficamente mais abrangentes. Almeja-se a partir da execução deste projeto componente gerar: a) impactos técnico-científicos, por meio da geração de processos e metodologias de estimativa de estoque de carbono florestal por meio de sensoriamento remoto; b) impactos econômicos e ambientais, por meio da geração de protocolos de mapeamento de carbono com custo inferior aos protocolos tradicionais e com possibilidade de extrapolar características ambientais locais para regiões geograficamente mais abrangentes; c) impactos na governança, por meio da geração de uma base de dados sobre os gases de efeito estufa e estoque de carbono de forma espacialmente explícita, subsidiando tomadas de decisões governamentais e políticas públicas de desenvolvimento sustentável. |