A extensão total de pastagens no Brasil ainda não está quantificada com exatidão, muito menos a área de pastagens degradadas. Estima-se que mais de 50% dos 170 a 200 milhões de hectares de pastagens apresentam algum grau de degradação.
A baixa exatidão desses dados é um entrave ao planejamento e à execução de políticas públicas voltadas ao aumento da produtividade da pecuária e também dificulta a inserção da produção agropecuária do país nos mercados internacionais que exigem o rastreamento do produto ao longo de toda a cadeia produtiva.
A demanda por tecnologias que possam mapear e monitorar as áreas ocupadas com pastagens e o seu nível de degradação com rapidez, baixo custo e exatidão é crescente. A partir de imagens de satélite, extraem-se dados sobre a variação espacial e temporal da resposta espectral da vegetação na superfície terrestre. Esses dados apresentam potencial para o mapeamento e monitoramento de áreas com pastagens e para a avaliação de seu nível de degradação. A pesquisa investiga esse potencial pela correlação de dados extraídos de imagens de satélite com dados de degradação de pastagens obtidos em levantamentos de campo.


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