INTRODUÇÃO

Em 1994 ocorreu uma seca muito forte, causando muitos incêndios florestais em Campinas. Em função disto, em 1995, foi formada uma equipe de trabalho para tentar amenizar a questão dos incêndios em matas do município.

Mesmo com recursos escassos, as instituições participantes associaram-se, numa ação conjunta de âmbito municipal, estadual e federal, reunindo: a Embrapa Monitoramento por Satélite, o Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Campinas, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Florestal e de Mananciais e a Defesa Civil do município.

Desta maneira, foi formado o Plano de Prevenção de Incêndios nas Matas de Campinas, constituído de ações como vistorias das matas, montagem de um cadastro com dados de localização, vias de acessos, proprietários, mapas, imagens de satélite e fotos aerofotogramétricas. Tudo isso visando oferecer um melhor atendimento nas chamadas de ocorrências de incêndios.

O Corpo de Bombeiros, hoje o atual órgão coordenador dos trabalhos, e a Embrapa Monitoramento por Satélite, estão qualificando o trabalho, incluindo melhorias. Uma delas é a realização de cursos para Prevenção e Combate à Incêndios Florestais para civis, órgãos do estado, prefeitura, condomínios, moradores vizinhos das matas etc. A intenção desses cursos é de ter grupos formados em vários pontos da cidade para, em caso de uma chamada de emergência de incêndios florestais, atuarem em conjunto, tanto no combate como, também, de forma preventiva.

Nesses anos de trabalho, contamos com a colaboração e atuação efetivas de vários profissionais, como é o caso da bióloga Giselda Person, consultora da Embrapa Monitoramento por Satélite e dos integrantes do 7º Grupamento de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo: Capitão PM Armando César Guilherme, 1º Tenente PM Vítor de Freitas Carvalho, 1º Tenente PM Eglis Roberto Chiachirini, 2º Tenente da Reserva José Benedito Ribeiro e 2º Sargento PM Carlos Alberto Jordão.