METODOLOGIA

As primeiras etapas foram a elaboração de um mapa síntese com a qualificação ecológica, obtida através da carta topográfica do IBGE (1:50.000), das imagens multiespectrais do satélite LANDSAT TM5; essa qualificação ecológica refere-se aos remanescentes florestais do município, a partir deste totalizou-se as matas com suas respectivas fotos do levantamento aerofotogramétrico do município de Campinas de junho/1994; fichas de campo capazes de oferecer uma descrição objetiva do hábitat e das espécies nele existentes.

No mapeamento dos remanescentes florestais de Campinas, cada polígono mapeado foi cadastrado num sistema informatizado, contendo parâmetros sobre a proximidade de recursos hídricos, presença de trilhas e de cercas, estradas, acesso de veículos, pessoal disponível e contatos com os proprietários. Esses remanescentes vêm sendo vistoriados, na estação da seca (junho à outubro).

A prevenção tem como base a orientação aos proprietários, responsáveis e comunidade local. Cada órgão participante dispõe das fichas de levantamento e dos mapas de cada mata, que foram produzidos pela Embrapa Monitoramento por Satélite e atualizadas anualmente, indicando o acesso mais fácil para se chegar à formação florestal (estradas, ruas e caminhos); pontos de abastecimento de água (rios, açudes e barragens) e infra-estrutura de interesse para o combate aos incêndios florestais. Através dessa iniciativa, observou-se uma redução significativa dos focos, além de uma ação eficiente ao combate aos incêndios por parte dos órgãos responsáveis, e também uma integração dos proprietários com a equipe, alcançando o objetivo final de preservar as matas e a fauna existente.

A equipe realiza o levantamento com plotagem das coordenadas das matas utilizando o GPS. No final do levantamento de cada mata é utilizada a foto aérea com informações e dados relevantes na ação de combate a incêndios florestais.