Resumo
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Estudos da qualidade do solo devem considerar a manutenção da produção vegetal, integrando a qualidade do ambiente e a sustentabilidade da produção. A qualidade do solo pode ser mensurada por meio do uso de indicadores, que são atributos que medem ou refletem o estado ambiental ou a condição de sustentabilidade do ecossistema.
O conhecimento da distribuição espacial dos índices de qualidade dos solos torna-se essencial neste caso, pois vem facilitar o estudo de suas relações com o tipo de manejo do solo, o efeito no ambiente e a capacidade produtiva dos sistemas agropecuários. Para tanto, torna-se necessário pesquisar uma metodologia para a obtenção dos índices de qualidade de solos que considere a variabilidade espacial das características físicas, químicas e biológicas, nos sistemas produtivos e em vegetação natural com diferentes condições de uso e manejo do solo. Importantes sistemas produtivos agroenergéticos estão associados nesta proposta, como a soja e a cana-de-açúcar, além da pastagem, que na maioria das vezes está inserida nos sistemas ao longo do tempo. A produção dessas culturas agroenergéticas atualmente está associada à produção de biocombustíveis, que, por sua vez, favorece a sustentabilidade ambiental por meio da redução do uso de energia fóssil pela sociedade, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa. Este projeto pretende considerar áreas concentradas no Estado de São Paulo, nas proximidades do Município de Campinas, onde já existem centros de estudo e áreas conceituadas em pesquisas, favorecendo, assim, a logística das atividades a serem desenvolvidas. Camadas de solo serão amostradas em pontos georreferenciados para que seja possível estudar a variabilidade espacial por meio da análise geoestatística dos atributos químicos, físicos e biológicos do solo. Dados de produção de soja, cana-de-açúcar e de pastagem serão obtidos nos mesmos pontos de coleta de solos como meio de validação e correlação com os índices obtidos.
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