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ProjetoEm 2001, por ocasião do aniversário da Embrapa, foi lançado um novo produto no mercado da geoinformação: a Coleção o Brasil Visto do Espaço. Pela primeira vez no Brasil, quer através do site da Embrapa, quer através da aquisição de CDs, a sociedade brasileira teve acesso gratuito a imagens do satélite LANDSAT de todo o território nacional. A Coleção também foi um sucesso e vendeu milhares de Cds. O site, até hoje, recebe uma média de mais de 150.000 hits por dia! Graças a essas tecnologias, qualquer pessoa pode navegar ou visualizar qualquer Estado, município ou lugar do Brasil, com detalhes compatíveis com uma resolução espacial (pixel) de 30 metros no solo. No site, o Livro de Ouro da Coleção exibe milhares de mensagens elogiando essa tecnologia e suas aplicações, da parte de professores, prefeitos, agricultores, engenheiros, pesquisadores, estudantes, políticos, economistas, ongs, administradores, militares, secretarias de estado etc. Recentemente, a Embrapa Monitoramento por Satélite desenvolveu uma metodologia para gerar um novo produto de grande interesse para a sociedade brasileira. A base são os dados numéricos de relevo e da topografia do Brasil, obtidos pela nave espacial americana durante a missão conhecida como SRTM (Shuttle Radar Topography Mission). Para cada área de 90 metros por 90 metros do território nacional, dispõe-se de uma medida altimétrica precisa. Esse gigantesco arquivo de base foi recuperado e tratado matematicamente através de modelos que permitem reconstituir o relevo do país, como nas cartas topográficas, só que de forma digital e homogênea. Do ponto de vista prático, graças aos métodos e procedimentos inéditos desenvolvidos pela Embrapa Monitoramento por Satélite, esta tecnologia apresenta diversos exemplos de aplicações para o desenvolvimento sustentável da agricultura e do país. Dentre eles destacam-se: programas de manejo de bacias hidrográficas, eletrificação rural, conservação de solos, preservação de recursos florestais, cumprimento do código de florestal, gestão dos recursos hídricos, planejamento territorial, implantação de estradas rurais, melhoria da cartografia topográfica disponível (principalmente na Amazônia), zoneamento ecológico – econômico, monitoramento ambiental etc.
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