TECNOLOGIA elevada ao cubo. Jornal da Ciência - SBPC , Notícias, 26 abril 2005. ( http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=27448 )
Tecnologia nova em três diferentes áreas de atuação. Em se tratando da Embrapa, as comemorações de aniversário da instituição não poderiam ser conduzidas de forma diferente. Nesta terça-feira, no dia em que a instituição completa 32 anos de idade, três novos produtos serão apresentados à comunidade científica
O primeiro deles é o projeto ‘O Brasil em relevo’, desenvolvido pela Embrapa Monitoramento por Satélite. A partir de imagens da topografia brasileira captadas em 2000 pela Nasa, a agência espacial norte-americana, os técnicos desenvolveram uma ferramenta bastante útil para o estudo do território nacional.
A ‘Coleção Brasil em Relevo’, oriunda do projeto, já está disponível para consulta pública no site http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br.
O material traz informações sobre montanhas, erosões e encostas de várias regiões do país. A expectativa é que os dados compilados pelo projeto sejam úteis para auxiliar, por exemplo, programas de manejo de bacias hidrográficas e a melhoria da infra-estrutura rural.
A segundo novidade do dia vem da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Os técnicos da unidade desenvolveram um inseticida biológico para o controle do mosquito transmissor da dengue. O bioinseticida bacteriano foi criado para ser usado diretamente nas larvas do Aedes aegypti.
O produto, conhecido pelo nome de Bt-horus, poderá ser eficaz também contra o borrachudo (Simullium spp). O ingrediente ativo do Bt-horus, desenvolvido a partir da bactéria Bt (Bacillus thuringiensis), mostrou ser eficiente para o combate dos dois tipos de insetos.
A terceira invenção a ser apresentada no dia do aniversário da Embrapa é uma máquina para a extração da castanha de caju, criada pela Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos (SP), e pela Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza. O protótipo, que tem capacidade para abrir até 200 frutos por minuto, apresenta rendimento de amêndoas inteiras de 10% a 20% acima dos valores obtidos atualmente pela indústria brasileira.
(Agência Fapesp, 26/4)
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