Equipes da Embrapa Monitoramento por Satélite participaram, em agosto, de oficinas territoriais do Projeto Integrado da Amazônia realizadas nos estados do Amapá e Rondônia. O objetivo foi discutir projetos prioritários adequados aos mais diversos territórios da região. As oficinas, realizadas em Macapá e Porto Velho, reuniram pesquisadores e analistas da Embrapa, extensionistas rurais, empresas estaduais de pesquisa, representantes de entidades civis e organizações não governamentais, de comunidades rurais, ribeirinhos, quilombolas e indígenas.
O Projeto Integrado da Amazônia é uma iniciativa da Embrapa, financiada pelo Fundo Amazônia a partir do acordo de cooperação técnica estabelecido entre a Empresa e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para promover o desenvolvimento da região Amazônica. O BNDES repassará para o projeto R$ 33 milhões, provenientes do Fundo Amazônia, para a disseminação de conhecimentos e tecnologias voltados para a recuperação, conservação e uso sustentável do bioma a partir de atuação coordenada de 12 centros de pesquisa da Embrapa.
De acordo com o chefe-adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Monitoramento por Satélite, Sérgio Tôsto, a Unidade contribuiu para as oficinas com a sugestão de temáticas de projetos relacionadas à elaboração de Sistemas de Inteligência Territorial Estratégica para transferência de tecnologia; à avaliação de impactos de dimensões econômica, social e ambiental das tecnologias adotadas, com a utilização por meio da internet de um sistema automatizado participativo; e à inclusão GeoDigital para jovens rurais.
Também foi destacado o uso da geotecnologia para o mapeamento e espacialização de viveiros e produtores certificados visando à implantação de uma rede de coletores e produtores de mudas certificadas, além do apoio à logística da produção de mudas florestais nativas para a recuperação de áreas degradadas e do zoneamento de áreas com pastagens degradadas no Estado de Rondônia.
A Embrapa Monitoramento por Satélite lidera um dos quatro arranjos definidos para a execução do Projeto Integrado da Amazônia, o de "Monitoramento do Desmatamento e da Degradação Florestal e Serviços Ecossistêmico". Os outros arranjos de projetos envolvem temas como restauração, manejo florestal e extrativismo, tecnologias sustentáveis e aquicultura e pesca.